sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

MA: Excedentes de concursos para policial protestam na capital

Excedentes aprovados do concurso de 2006 para Polícia Civil e Polícia Militar realizaram ontem, pela manhã, um protesto em frente ao Palácio dos Leões, na praça Dom Pedro II – Centro. Eles querem que o governador do estado contrate todos os aprovados, pois os mesmos já realizaram todas as etapas do concurso, como teste físico, psicotécnico e exame médico, faltando apenas o curso de formação.

“Em uma reunião realizada em julho do ano passado com os aprovados do concurso e secretários de estado, o governador prometeu fazer um levantamento para que os excedentes pudessem ser chamados. Pois além de poupar os custos de outro concurso, ele sabe que existe uma necessidade emergencial de ter mais agentes na polícia civil. Mas até agora nada”, disse um dos excedentes do concurso, Orlando Barbosa.

Eles lembraram também que nos concursos anteriores, foram formadas três turmas e todos os excedentes foram aproveitados e que todos os aprovados para o concurso de delegado, realizado também no ano passado, já foram convocados. “Somos apenas 132 agentes de polícia e 23 peritos da Polícia Civil. Sabemos que a necessidade do estado é grande, não custa nada nos chamar”, disparou Orlando.

Os 500 excedentes do concurso da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros aproveitaram a manifestação da Polícia Civil para também exigir suas efetivações na academia. “Já fomos convocados para apresentar exame médico, onde gastamos quase mil reais e teste de aptidão física. E ainda não fomos convocados”, disse o excedente do concurso da PM, Mário Sérgio Oliveira.

Durante o protesto, na manhã de ontem, cinco representantes da categoria foram convocados para conversar com o secretário de Comunicação do Governo, Zeca Pinheiro. Segundo ele, a Procuradoria-Geral do Estado está estudando a possibilidade de haver ou não a nomeação dos excedentes.

“Tem gente aqui de Teresina, Piauí, Imperatriz, Codó e Fortaleza que passaram no concurso, mas não foram chamados. E não vamos sair daqui enquanto não conversamos com o governador, pois os secretários não resolvem nada até agora”, disse Orlando.

Fonte: http://pub.jornalpequeno.com.br/2009/1/29/Pagina97566.htm

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